quarta-feira, 9 de março de 2011

PRESERVANDO A UNIDADE DO ESPÍRITO

"O preservar da unidade mencionado no versículo 3 [Ef 4] está relacionado com as virtudes mencionadas no versículo 2 [humildade, mansidão, longamidade, suportar uns aos outros em amor]. [...] Tais virtudes não são produto de nossa carne ou do nosso homem natural. Pelo contrário, elas se originam de nosso espírito, não da nossa alma. Portanto, é uma mansidão espiritual, uma humildade espiritual, uma longanimidade espiritual e um suportar espiritual. [...] As travessas de ligação [Êx 26:28] não são apenas o Espírito Santo, mas o Espírito Santo com o espírito humano [tipificados pela madeira de acácia revestida com ouro]. Sempre que nosso espírito é um com o Espírito que atravessa, experimentamos o Espírito que une. Sempre que andamos segundo o Espírito, experimentamos o atravessar do Espírito. (...) Essa é a única maneira de manter a unidade" (Truth Messages, pp. 105-107, 109, in A PALAVRA SAGRADA PARA O REAVIVAMENTO MATINAL - A visão, a Experiência e a Prática da Unidade Todo-inclusiva, com base no TREINAMENTO INTERNACIONAL DE PRESBÍTEROS E IRMÃOS RESPONSÁVEIS (primavera de 2008).

Todos somos concordes em reconhecer que, segundo as Escrituras, temos a Unidade do Espírito. Nossa responsabilidade, portanto, é preservá-la (Ef 4: 3b). Como preservá-la? Por meio das virtudes humanas anunciadas no início do vs. 3 de Ef 4. Mas, tais virtudes humanas não devem ser fruto de nossa constituição natural. Antes, devem provir do desfrute do Espírito Mesclado (1 Co 6:17), ou seja, do exercitar do Espírito, de andarmos e vivermos no Espírito. Assim, nossa humildade será a humildade do Senhor, nossa mansidão será a mansidão do Senhor, nossa longanimidade será a longanimidade do Senhor e o nosso suportar em amor será o suportar em amor do Senhor. Isso é, de fato, o terceio aspecto crucial para praticarmos a genuína unidade da igreja, ou seja, a realidade do Espírito da unidade. Os outros aspectos, que devem ser observados, nessa ordem, dizem respeito à visão do Corpo Universal de Cristo (Mt 16, Ef 4 etc.) e a expressão prática da igreja em cada localidade (At 8, 1 Co 1, Ap 2 etc.).

Não deveríamos, portanto, nos dividir por causa de comida espiritual, pois a Palavra nos diz: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o Corpo [UM SÓ CORPO] é de Cristo" - Cl 2:16-17, tampouco por ministérios A, B, C etc., ou por quaisquer outras práticas, embora genuinamente cristãs e bíblicas (comissivas: fazer algo, ou omissivas: deixar de fazer algo), pois nada disso é base da genuína unidade da igreja.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

CRISTO, O REBENTO DO TRONCO DE JESSÉ.

     Cristo é um rebento do tronco de Jessé e um renovo das raízes de Jessé (Is 11:1-9). Cristo é tipificado pelo rebento do tronco da grande árvore que foi cortada ate à raiz (cf. Is 10:32-34). Quase tudo o que diz respeito a Israel e à casa de Davi foi cortado. Apenas Jessé, o pai de Davi é mencionado em Isaías 11. Tudo o que permaneceu foi Jessé, a origem de Davi. O resultado de Jessé, a casa de Davi, foi cortado, mas a fonte de onde Davi veio permaneceu. A família real de Davi, a casa de Davi, foi cortada quando Nabucodonosor, o rei da Babilônia, veio conquistar Judá e subjugar Israel. Ele destruiu a cidade santa, Jerusalém, e o templo santo. Ele capturou a família real de Davi, incluindo o rei e a sua família e levou-os para a Babilônia. Isso visava destruir a família real de Davi. A grande árvore da casa de Davi foi cortada, (...) permanecendo apenas o tronco e as raízes durante seis séculos, desde cerca de 606 a.C. ate ao nascimento de Cristo. Quando Cristo nasceu, como foi profetizado em Isaías 7:14, Ele era o rebento do tronco de Jesse. Poucos prestariam atenção a um rebento. Jesus era um rebento do tronco de Jesse. Embora Ele tenha se tornado tão “pequeno”, nenhuma perseguição ou sofrimento puderam derrotá-Lo. Como o rebento do tronco de Jesse, Ele permanece para sempre.
A vinda de Cristo na encarnação como o rebento foi o reavivamento da família real de Davi que tinha sido privada de tudo. (... ) Um dia, na encarnação de Deus, um menino nasceu à família de Davi. Maria e José eram ambos descendentes de Davi.De Maria nasceu um rebento. A família real de Davi, que tinha sido “cortada”, foi reavivada com o nascimento daquele rebento.
Temos de perceber que o reavivamento da família de Davi ainda continua a decorrer. Segundo o nosso conceito, Cristo tem duas vindas, mas para Deus, Ele enviou o Seu Filho de uma vez por todas. O envio começou em Belém. Quando Jesus nasceu, Deus iniciou o envio do Seu Filho à terra. Esse envio ainda não foi plenamente cumprido, ainda está em decurso. Esse envio começou quando Jesus nasceu e será completado quando o Filho do Homem vier à terra publica­mente. Mateus 24:27 diz: “Pois assim como o relâmpago sai do oriente e brilha ate o ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem”. Isso será a completação de Deus enviar o Seu Filho. (Life-study of Isaiah, pp. 261-263)
Leitura adicional: Life-study of Isaiah, mens. 38

DESFRUTANDO CRISTO COMO O REBENTO E O RENOVO!

Suprimento Matinal
Is Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, 11:1 um renovo.
Hb E provaram a boa palavra de Deus e os poderes da era 6:5 vindoura.
Rt As vizinhas lhe deram um nome, dizendo: A Noemi nas­4:17 ceu um filho. E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, o pai de Davi.
Em Isaias 11(...) há quatro itens que tipificam Cristo e que for­mam dois pares. O primeiro par e Cristo como o rebento do tronco de Jesse e o renovo das raizes de Jesse. O segundo par de itens e Cristo como um estandarte para os povos e como uma bandeira para as nações.
Isaias 11e um capitulo que fala sobre a restauraçao vindoura da vida, especialmente a restauraçao da naçao regressada de Israel. ( ... ) Nao vamos estudar o futuro cumprimento de Isaias 11. Vamos estudar o principio da restauraçao de vida. O rebento e o renovo surgem em vida e a vida está repleta de poder que restaura, poder que aprofunda, poder que cresce e poder que frutifica. Um rebento que provem de um tronco seco e morto e uma forte indica­çao do poder restaurador que há em tal vida. O ramo significa que essa vida tem o poder que aprofunda, o poder que cresce e o poder que frutifica. Essa vida traz o Espirito e o Espirito leva a cabo a administraçao de Deus, em que vemos uma plena restauraçao de vida. Onde Cristo, como vida, crescer em frescor e profundidade, ai está o Espirito com as Suas riquezas, ai está o governo de Deus em justiça e retidao e ai está a restauraçao da vida. (Life-study of Isaiah, pp. 269-270)